Dedetização, controle e dicas para matar cupins

Dedetização, controle e dicas para matar cupins

Dedetização, controle e dicas para matar cupins –  Existem aproximadamente 2800 espécies de cupim no mundo e só aqui no Brasil são mais de 500.

Eles têm grande importância no ecossistema, uma vez que se alimentam de detritos vegetais, húmus, fezes etc. e ainda têm a função de “reciclar” madeira morta. O problema é quando eles se instalam em áreas urbanas, edificações, casas, tijolos e outros lugares e, embora não sejam transmissores de doenças aos homens ou aos animais, causam grandes danos materiais. Quando há a presença de cupins nesses locais citados, deve-se contratar um serviço de dedetização de cupim.

O serviço de dedetização de cupim

Para isso, deve-se primeiramente contratar profissionais especializados e que façam uso de produtos/inseticidas registrados pelo Ministério da Saúde. O profissional irá inspecionar o local, detectar e avaliar a(s) área(s) infestada(s) e principalmente identificar a espécie que está no local, para então assim definir a técnica que será adotada no combate, selecionando o produto a ser utilizado e o equipamento apropriado (como pulverizadores de alta pressão, agulhas injetoras e trados, grande ferramenta aguçada com ponta em forma de hélice para fazer furos na madeira), solventes de baixo odor e de penetração na madeira. Três formas de detectar a presença de cupins no ambiente são: se houver asas perto dos objetos de madeira se há pó marrom (são as fezes deles) e se a estrutura de madeira se quebrar com facilidade, de tão fina e abalada que está a estrutura atacada por estes insetos.

Tipos de cupim

Os cupins mais comuns nas áreas urbanas são: cupim de solo –  Também são conhecidos por aleluias e siriris, atacam as madeiras que estão diretamente em contato com o solo e alvenaria das construções. Fazem seus ninhos em lajes, caixões perdidos, juntas de dilatação dentro de redes hidráulicas e canaletas elétricas, sem contato com o solo. A ligação entre a colônia e a fonte de alimento (celulose) é feita através de túneis, mesmo que estejam localizados a metros de distancia da área construída. Todo esse processo pode causar curto-circuito, já que estão espalhados pela construção e causam danos a cabos elétricos, tomadas, caixas de energia etc.

É o tipo mais destrutivo e os cupins que têm asas medem apenas 1,3 cm e os soldados operários chegam a 0,6 cm de comprimento. Os métodos de controle desse tipo de cupim são:

  • barreira física, que consiste num método de aplicação de materiais impermeáveis a certa profundidade; assim, os cupins não conseguem ultrapassá-la;
  • barreira química, que só é aplicada depois de analisar se naquele local não há lençol freático;

Caso contrário, a contaminação das águas subterrâneas será inevitável, assim como se deve ter cuidado com cisternas/poços, caixas-d’água e encanamentos. O método é feito através de injeções de inseticidas líquidos em perfurações ao longo do ambiente contaminado; e iscas, que consiste em tratar madeira ou papelão com pesticida. Quando o cupim ingerir essas iscas, se contaminarão e disseminarão o “veneno” a colônia, matando-a. Esse último método é bem eficaz contra os cupins e não oferece grandes riscos de contaminação ao ambiente;

cupim subterraneo - Dedetização, controle e dicas para matar cupins

cupim de madeira seca – Tem esse nome pelo baixo teor de umidade. Atacam móveis, molduras de quadro, batentes de portas e janelas, armários embutidos etc. A presença é indicada pelo aparecimento de pó, que pode ser claro ou escuro, constituído em pequenas esferas e duras. Geralmente só são notados quando já causaram grandes prejuízos, justamente por “trabalharem silenciosamente”. Os cupins adultos saem em revoadas nos meses mais quentes do ano. São aqueles que conhecemos por circundarem as lâmpadas e perderem suas asas (também chamados de aleluias, siriris e bichinhos de luz), que caem, juntam-se em pares e procuram um local que tenha madeira para fazer um novo ninho (também conhecido com termiteira ou cupinzeiro) e copular/acasalar (sempre entre a mesma espécie). Podem chegar a ter 0,9 cm.

No caso dessa espécie, não adianta só remover os ninhos/colônias, pois é bem possível que sofra com novas infestações. A substituição da peçado móvel é o mais recomendado quando o estágio de invasão dos cupins já estiver bem avançado. Se ainda estiver no início, o mais prudente é a infeção de inseticida através dos buraquinhos feitos pelos próprios cupins. Lembrando-se sempre de calcular a quantidade, pois assim como a barreira química, também pode ocorrer contaminação do ambiente. E serve também para aplicação insuficiente (baixa quantidade), pois poderá não exterminar toda a colônia. Mais um motivo para se contratar profissionais do ramo para executarem o trabalho. Ainda para combater o cupim de madeira seca é possível fazer fumigação (tratar com fumaça, vapores ou gases para eliminar germes ou pragas) por calor, que se dá no aquecimento ou abaixamento da temperatura do cupinzeiro até temperaturas que matarão a colônia. Outra técnica – não tão utilizada – é usar fungos e protozoários que podem causar alguma doença nos cupins, eliminando-os;

cupim arborícola, referente ao cupim que constrói seus ninhos em árvores. Em domicílios é possível encontrá-lo nos telhados e forros de gesso e ainda escorado em postes e/ou muros. Os cupins invadem a estrutura pelo solo ou por meio de túneis. Hoje já é possível dizer que essa praga é consequência do crescimento e urbanização descontrolados, já que o avanço das máquinas e a expansão do ambiente urbano se direcionam e penetram nas matas nativas; ou seja, é contato do humano com esse tipo de cupim. Eles arruínam madeira seca ou úmida, dura ou mole, manufaturada ou não (resultado de trabalho manual ou mecânico).

Contratando a dedetização de cupim

Nunca tome medidas sem consultar especialistas no assunto, como o uso de querosene que muitas pessoas acreditam nesta ideia. Além de não conter ação inseticida, ou seja, não terá nenhum resultado no combate ao cupinzeiro, é altamente inflamável, além de danificar a peça. Se for realmente o caso de usar inseticidas no local, procure outro para se estabelecer temporariamente, já que eles são altamente tóxicos seres humanos e permanecem ativos por longo tempo após a aplicação. Realize vistorias periódicas como forma de evitar problemas com infestações desse inseto. A aplicação de substâncias que repelem e/ou matam os cupins é uma forma de dedetização de cupim preventiva.


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