Desinsetização – Armadilha contra dengue
Armadilha feita com Pneu é nova aposta contra a dengue.Diante da crescente epidemia do Aedes Aegypti, que tem causado inúmeras mortes por todo o país. A melhor forma de combatê-lo ainda é a prevenção. Eliminar os focos de água parada é a recomendação principal dos agentes públicos contra o Aedes Aegypti. Transmissor do zika, febre amarela, dengue e chikungunya.
Desinsetização – O que precisa?
Intitulada de Ovillanta. O produto é bastante simples: metade de um pneu velho com uma válvula de escape no meio. O pneu é preenchido por água e uma solução leitosa com o cheiro dos próprios mosquitos para atrair as fêmeas. Esse feromônio, criado pela Universidade Laurentia, no Canadá. Funciona como um chamariz para os insetos depositarem seus ovos sobre tiras de papel ou madeira que flutuam no interior do pneu.As tiras são retiradas.
Duas vezes por semana e os ovos, destruídos com álcool ou fogo. Depois disso, a solução chama-mosquito é filtrada através da válvula do fundo do pneu. E volta a ser utilizada com o passar do tempo, o feromônio fica mais forte e atrai ainda mais fêmeas a largarem seus ovos na armadilha. Em vez de botá-los em outros lugares, onde as larvas vingariam.Apesar da gambiarra não parecer à solução mais tecnológica para acabar com o Aedes.
É uma alternativa acessível.E segura para lugares. Que não têm muitos recursos para conter as doenças epidêmicas transmitidas por ele. O uso de Ovillantas é 20% mais barato que se comparado aos pesticidas e ainda conta com a vantagem de não prejudicar outros predadores que convivem com o mosquito.
Desinsetização – Biólogo cria armadilha para mosquito da dengue
Tecnologia tem como objetivo evitar o nascimento do inseto.Há 20 anos, Álvaro Eiras começou a desenvolver tecnologias inovadoras para monitorar e controlar as fêmeas do mosquito aedes aegypti. Entre elas, destacam-se uma armadilha específica para capturar as fêmeas do mosquito, quando procuram locais para colocarem seus ovos e, principalmente um sistema de monitoramento em grande escala e em tempo real. Com isso, foi possível .
Identificar áreas infestadas pelo inseto e se os mesmos estão infectados com os vírus da dengue, da zika e da chikungunya.Foram 2 décadas de experimentos desenvolvidos de forma empreendedora, mas que se mostraram cada vez mais importantes. Só em 2019, o Brasil registrou um aumento de quase 600% no registro de casos das doenças causadas pelo mosquito, segundo dados do Ministério da Saúde.
Desinsetização – Como funciona a armadilha
Eiras desenvolveu um produto químico que atrai as fêmeas do mosquito. Com este produto, elas iam direto para a parede, e não para a água, atraídas por um odor específico. Foi então que ele teve a ideia de passar uma cola no recipiente para capturar o aedes aegypti e, em seguida, criou um cartão adesivo para prendê-lo. “Já foram mais de cinco milhões de fêmeas mortas”, conta o professor.Segundo ele, desde 2006 o produto que desenvolveu.
Está sendo comercializado e ajuda no monitoramento, identificando os locais com maiores infestações de mosquitos.E se há contaminação com o vírus da chikungunya, dengue e zika. “Prestamos serviço para prefeituras, condomínios, indústrias e Estado”, explica o professor. O Espírito Santo, por exemplo, usa a tecnologia em todos os 78 municípios do Estado.Diante dos resultados, Eiras decidiu colocar o produto no mercado.
O projeto ganhou o nome de Monitoramento Inteligente da Dengue (MI-Dengue) e os primeiros modelos foram desenvolvidos. O Sebrae financiou a produção e avaliação dos protótipos, além de apoiar financeiramente a construção dos moldes das armadilhas .Eiras, ganhou prêmios internacionais, como o Tech Museum Awards, e criou uma empresa para comercializar produtos e serviços. Quem se interessar em adquirir o MI-Dengue.
Cada mosquito da dengue vive de 30 a 35 dias. Dentro deste período, as fêmeas põem ovos de quatro a seis vezes, sendo que a cada ninhada são cerca de 100 ovos. Basta um local com água limpa para que a chance de proliferação seja enorme.Se não encontra o local apropriado para depositar os ovos, o mosquito voa distâncias de até três quilômetros até localizar um recipiente ideal. Por isso, uma forma de ajudar a combate a doença.
É fazer com que o Aedes aegypti se reproduza dentro de armadilhas, onde pode ser eliminado.Idealizada e patenteada por Antônio C. Gonçalves Pereira, funcionário da COPPE-UFRJ (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia) junto com o engenheiro Hermano César M. Jambo, a “mosquitérica” é uma versão genérica e mais acessível de uma armadilha criada pela equipe do professor Maulori Cabral, da UFRJ
Desinsetização – Para construir a sua, você vai precisar de:
Uma garrafa PET
Lixa
Fita isolante
Micro tule
Tesoura
Comida para gato ou alpiste
O primeiro passo é cortar a garrafa PET ao meio. Lixe o interior da parte de cima da garrafa até que ele fique fosco. Depois, retire o anel da boca da garrafa e coloque um pedaço do micro tule. Use o próprio anel para prender o tecido.Coloque a ração ou o alpiste dentro da parte inferior da garrafa. Encaixe a parte de cima da garrafa na parte inferior com o bico virado para baixo. Se necessário, corte a parte do corpo da garrafa que ficar sobrando.
Use a fita isolante em todo o bocal, de modo que as duas partes da garrafa fiquem unidas. Coloque água na sua armadilha, sem esquecer de deixar uns três dedos de área seca.
Desinsetização – Como funciona
A superfície lixada da garrafa faz com que a água de dentro suba por capilaridade, o que aumenta a evaporação e atrai mais facilmente o mosquito. Na parte seca, a fêmea vai depositar seus ovos. Quando nascem as larvas, elas descem pelo bocal atrás de comida (ração ou alpiste).Nesta fase, conseguem passar pelo tule. Mas conforme se alimentam e crescem, as pupas não podem mais atravessar o tecido e ficam presas.