Planta Coroa De Cristo é Fonte De Alimentação a Mosquito Da Dengue
Em vários posts do blog, a Dedetizadora Insetan mostrou como a dengue pode trazer muita dor de cabeça. Agora, o biólogo e pesquisador Antônio Pancrático de Souza, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), descobriu que a planta conhecida como Coroa de Cristo é um prato cheio para o mosquito da dengue.
O professor, que é doutor em Entomologia (ciência que estuda os insetos), afirma que a planta serve de alimento para o mosquito. Tanto o macho quanto a fêmea pode completar um ciclo de vida, uma média de 30 dias, apenas se alimentando das flores da Coroa de Cristo. Ela contribui para a manutenção da população do mosquito transmissor da dengue.
Como orquídeas e bromélias
São favoráveis para a sobrevivência dos ovos e larvas do inseto. A população deve se alertar para as plantas ornamentais, que estão presentes em quintais. Elas podem favorecer a existência de mosquitos e outros insetos, que são extremamente perigosos para a saúde pública. O número constante de casos da doença no Brasil
Vem alertando profissionais de saúde e instigando novos estudos na área. Na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, E desenvolvida pelo professor Antônio Pancrácio de Souza, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da UFMS, estuda os hábitos alimentares do mosquito Aedes aegypti transmissor da Dengue.
Bem como o uso eficiente de um inseticida de origem natural. Pancrácio explica que o primeiro passo da pesquisa foi perguntar em diversas floriculturas de Campo Grande quais eram as plantas mais vendidas para uso em residências. Foram elencadas sete plantas .Já era sabido que as orquídeas têm a capacidade de armazenar água, formando criadouros para os mosquitos adultos depositarem seus ovos. A grande surpresa foi descobrir que a planta “Coroa de Cristo”
A Flor Coroa de Cristo e Sua Peculidades
É uma excelente fonte de néctar para o mosquito que se alimenta e sobrevive tranquilamente”, afirma. A descoberta foi feita pela orientanda de Pancrácio, Nathalia Cavichiolli de Oliveira. A planta Coroa de Cristo se mostrou excelente para a biologia da espécie porque oferece nectários florais . E extraflorais em uma arquitetura que facilita a exploração do inseto. Segundo o professor, “as plantas ornamentais presentes em nossos quintais podem favorecer a sobrevivência.
Que poderão observar e identificar outras plantas de diferentes regiões brasileiras que também tenham características semelhantes à Coroa de Cristo. Estamos padronizando os experimentos nesta planta, de modo a servir como modelo para testes com outras espécies”, justifica. O professor ressalta que o mosquito Aedes aegypti é antropofílico.
Ou seja, tem preferência pelo sangue humano a qualquer outra fonte de sangue, daí explica-se a presença dele em grande quantidade nos centros urbanos e, mais raramente, no meio rural. Além disso, já está comprovado que. Se o Aedes aegypti se alimentar somente de sangue humano, conseguirá manter sua longevidade
E fecundidade de ovos para perpetuar a espécie. É importante lembrar que a fêmea do mosquito precisa se alimentar de sangue para a maturação dos seus ovos. “Na próxima etapa do projeto serão observados e delimitados os horários mais propícios para alimentação do mosquito. Para isso, os alunos da iniciação científica.
Mosquito da dengue se alimenta e sobrevive de plantas
A dengue é uma das doenças de maior impacto na saúde pública do Brasil. De acordo com a Secretaria estadual de Saúde, somente em 2011 já foram notificados mais de 12.500 casos e três óbitos confirmados em Mato Grosso do Sul. Em Campo Grande, somam mais de 4 mil casos, até agora. O número constante de casos da doença no Brasil
vem alertando profissionais de saúde e instigando novos estudos na área, conforme reportagem produzida pela Assessoria de Comunicação do Governo do Estado.Na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), por exemplo, uma pesquisa financiada pela Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino.
Ciência e Tecnologia do Estado) e desenvolvida pelo professor Antônio Pancrácio de Souza, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, estuda os hábitos alimentares do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, bem como o uso eficiente de um inseticida de origem natural.Pancrácio explica que o primeiro passo da pesquisa.
Foi perguntar em diversas floriculturas de Campo Grande quais eram as plantas mais vendidas para uso em residências. Foram elencadas sete plantas e, em seguida, observados em laboratório os hábitos alimentares do mosquito diante de cada uma destas plantas. “Já era sabido que as orquídeas têm a capacidade de armazenar água.
Além disso, já está comprovado que, se o Aedes se alimentar somente de sangue humano, conseguirá manter sua longevidade e fecundidade de ovos para perpetuar a espécie. É importante lembrar que a fêmea do mosquito precisa se alimentar de sangue para a maturação dos seus ovos. “Na próxima etapa do projeto serão observados.
E delimitados os horários mais propícios para alimentação do mosquito. Para isso, os alunos da iniciação científica irão revezar na observação dos mosquitos em laboratório”, afirma.