Como Combater Pragas Urbanas Nas Bibliotecas Em Livros

Como Combater Pragas Urbanas Nas Bibliotecas Em Livros

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As bibliotecas pedem uma atenção especial para a dedetização. São locais que precisam de cuidado redobrado, pois pragas podem danificar, além de sua estrutura física, o seu acervo. Para isso, é preciso prevenir contra as ameaças: ratos, cupins, traças e baratas. Confira dicas que podem ser úteis para a prevenção.

Contra pragas urbanas e conservação dos livros. As portas e janelas devem ser perfeitamente vedadas. O objetivo é impedir a entrada de insetos. E, sempre que possível, as portas devem estar fechadas; As aberturas de ventilação devem conter telas. A ideia é evitar a entrada de aves e roedores; A área livre de plantas ao redor.

Do local deve ser de, pelo menos, 30 cm; Evitar o cultivo de flores para não atrair insetos;A biblioteca deve ser climatizada, com a temperatura na média de 20°C e a umidade relativa do ar abaixo de 50%. Esse clima mantém preservados os livros e controla a quantidade de insetos; Não podem ser consumidos alimentos no local,

A fim de evitar a proliferação de pragas urbanas; É necessária muita atenção para a prevenção, pois eliminando as fontes de alimentação dos insetos e outros animais, o acervo sempre estará seguro.


Dedetização em Bibliotecas – Acervo de Livros

Como é feita a desinsetização (dedetização) em bibliotecas, meios utilizados e riscos ao acervo, Vários agentes são responsáveis por diminuir a durabilidade do acervo e a estrutura física de bibliotecas, sendo os agentes biológicos os que apresentam maior perigo. Dentre estes se destacam roedores, brocas, cupins, piolhos de livros, traças e baratas.

Na ocorrência de infestações sérias, ou não sendo os problemas resolvidos com técnicas preventivas, torna-se necessário o tratamento direto contra a “praga” detectada. Esta estratégia só deverá ser usada como último recurso. Existem tratamentos químicos e não-químicos; sempre que possível, deve-se usar os meios não-químicos.

Os tratamentos químicos comuns usados para o controle de artrópodos (principalmente de insetos) incluem os aerossóis tipo chamariz (substâncias que atraem os insetos para as armadilhas, às vezes matando-os); iscas (que são ingeridas pelos insetos); inseticidas de contato e residuais (normalmente, aplicados nas rachaduras e fendas; matam pelo contato e/ou pela absorção do pesticida pelo artrópodo); pós (por exemplo, ácido bórico ou sílica em pó,

Que desidratam os insetos ou interferem no sistema regulador da água); espargimento de praguicida (por meio de equipamento apropriado); fumigantes (que expõem o acervo infectado a gás letal); e tiras residuais de vapor contra pragas (o artrópodo absorve o pesticida ao caminhar sobre suas tiras residuais

Enquanto estas evaporam). Também se usam às vezes repelentes, como as bolas de naftalina, cuja finalidade é apenas afastar, e não matar os insetos. Os gases fumigantes estão entre os praguicidas mais tóxicos e permanecem no ar, podendo espalhar-se com facilidade sobre uma grande área. O óxido de etileno é um exemplo dos gases.

Que podem ser utilizados comumente em bibliotecas e arquivos. Esse método é eficaz contra insetos adultos, larvas e ovos. Em geral, os fumigantes e outros praguicidas podem provocar problemas de saúde a curto ou a longo prazo (meses ou anos após exposição), cujos sintomas podem variar de náuseas e dores de cabeça.

Incoordenação motora (ataxia), ansiedade, alergia, agitação, tremores, sonolência, confusão, dificuldade de fala, labilidade emocional, problemas respiratórios, convulsões, coma e até câncer. Muitos praguicidas também danificam os materiais tratados e nenhum tratamento químico proporciona um efeito residual capaz de impedir a re-infestação.

A consciência crescente dos riscos fez com que se passasse a dar ênfase cada vez maior aos métodos não-químicos para controle das pragas.Dentre os vários processos não-químicos os mais promissores são o congelamento controlado e a modificação da atmosfera. Dentre os métodos cujos resultados não foram satisfatórios estão o uso de calor,

Da radiação gama e das micro-ondas.O congelamento controlado é eficaz porque não envolve produtos químicos, não colocando em risco a saúde dos funcionários da biblioteca ou do arquivo. Pode ser usado na maior parte dos materiais da biblioteca e parece não danificar o acervo.É necessário embalar e lacrar os itens, a menos que seja utilizado

Um congelador com controle de temperatura e umidade. Os sacos deverão ser lacrados de imediato para impedir a fuga dos insetos. Alguns artrópodos podem aclimatar-se a temperaturas baixas se forem mantidos em áreas frias antes do congelamento ou se o congelamento ocorrer de forma lenta, podendo desenvolver resistência.

Os itens não podem ser amontoados no congelador e, o que é mais importante ainda, o material deverá ser congelado rapidamente. A temperatura do congelador deverá atingir 0°C em quatro horas e -20°C em 8 horas. A grande maioria dos tratamentos bem-sucedidos relatados foi conduzida a – 29°C pelo período de 72 horas.

Há também relatos de uso bem-sucedido de -20°C durante 48 horas.As peças deverão ser lentamente descongeladas — (levadas a 0°C em 8 horas) e depois devolvidas à temperatura ambiente. Repete-se a seguir todo o processo para garantir sua eficácia. Os objetos permanecerão embalados (entre seis e oito meses) até a monitorização do espaço

Indicar que o problema dos insetos foi resolvido. Da mesma forma que os tratamentos químicos, o congelamento não oferece benefícios a longo prazo. Se não retornar para uma área da armazenagem com boa manutenção, o material poderá ser re-infestado.A modificação da atmosfera tem sido amplamente usada nos setores agrícola

E industrial para o controle da infestação de artrópodos. O termo refere-se a diversos processos: redução do oxigênio, aumento do dióxido de carbono e uso de gases inertes, principalmente do nitrogênio, usando uma câmara, ampola de fumigação ou expulsor químico para reduzir o oxigênio em invólucros hermeticamente fechados.

Parece não resultar em danos óbvios para o material. Há um perigo potencial para a equipe na exposição a altos níveis de dióxido de carbono, mas não há efeitos residuais. O calor pode exterminar efetivamente os artrópodos; foi utilizado amplamente no processamento de alimentos e na medicina. A temperatura de 60°C durante pelo menos uma hora matará a maioria dos insetos.

Mas não se deve usar o calor para eliminá-los de material de papel, porque sua utilização nos níveis necessários para matá-los acelerará enormemente a oxidação e o envelhecimento do papel – o material poderá tornar-se frágil ou ser danificado de outra maneira.A radiação gama é utilizada na esterilização de cosméticos, alimentos e produtos agrícolas.

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