Dedetização – Dengue prevenir para combater o Mosquito
Ainda não há vacina para erradicar a doença, mas é possível se prevenir, evitando a proliferação do mosquito. Com a chegada do verão, o número de casos de dengue tende a aumentar no país. A temporada de calor e muita chuva oferece as condições climáticas ideais para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, único vetor da doença, que não é transmitida por meio do contato humano.
Das férias de verão, quando a maioria das pessoas costuma viajar. Por isso, é indicado realizar uma pesquisa sobre o local que será visitado para evitar a exposição ao mosquito transmissor da doença”, ressalta a Dra. Jane de Oliveira Teixeira, infectologista do Hospital Alvorada. O último dia 23 de novembro foi o Dia Nacional de Combate à Dengue, criado para lembrar a população que é possível prevenir o surgimento dessa doença que, em situações mais graves.
Pode levar à morte. De acordo com o Ministério da Saúde, só nos dois primeiros meses deste ano os casos aumentaram 190% no País, em relação ao mesmo período de 2012. Isto se deve ao surgimento do DENV-4, um tipo de vírus que teve maior circulação. A boa notícia é que o número de óbitos diminuiu 20%. A vacina contra a dengue ainda está em fase de testes, por isso a única medida para combatê-la é a prevenção.
“A medida preventiva mais eficaz é acabar com os criadouros do mosquito. Evitando o acúmulo de lixo e de materiais que possam armazenar água, como pneus, baldes, pratos de vaso de plantas, caixas d’água sem tampa, tanques. Esses reservatórios devem ficar sempre cobertos e serem lavados regularmente”, conta a infectologista. A utilização de repelentes é uma alternativa que pode evitar a picada do mosquito, mas apenas os que são feitos .
Dedetização – Dengue sintomas, causas, tratamento e prevenção
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Dedetização – O que é dengue?
Dengue é uma doença febril grave causada por um arbovírus. Arbovírus são vírus transmitidos por picadas de insetos, especialmente os mosquitos. Existem quatro tipos de vírus de dengue (sorotipos 1, 2, 3 e 4). Cada pessoa pode ter os 4 sorotipos da doença, mas a infecção por um sorotipo gera imunidade permanente para ele. O transmissor (vetor) da dengue é o mosquito Aedes aegypti, que precisa de água parada para se proliferar.
O período do ano com maior transmissão são os meses mais chuvosos de cada região, mas é importante manter a higiene e evitar água parada todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano até encontrar as melhores condições para se desenvolver. Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis, porém as pessoas mais velhas têm maior risco de desenvolver dengue grave e outras complicações que podem levar à morte.
Dedetização – Quais são os sintomas da dengue?
Febre alta > 38.5ºC. Dores musculares intensas. Dor ao movimentar os olhos. Mal estar. Falta de apetite. Dor de cabeça. Manchas vermelhas no corpo. No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), leve ou grave. Neste último caso pode levar até a morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada.
De dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Em alguns casos também apresenta manchas vermelhas na pele. Na fase febril inicial da dengue, pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Ao apresentar os sintomas
Dedetização – São sinais de alarme da dengue os seguintes sintomas:
Dor abdominal intensa e contínua, ou dor à palpação do abdome.
Vômitos persistentes.
Acumulação de líquidos (ascites, derrame pleural, derrame pericárdico).
Sangramento de mucosa ou outra hemorragia.
Aumento progressivo do hematócrito.
Queda abrupta das plaquetas.
A dengue, na maioria dos casos, tem cura espontânea depois de 10 dias. A principal complicação é o choque hemorrágico, que é quando se perde cerca de 1 litro de sangue, o que faz com que o coração perca capacidade de bombear o sangue necessário para todo o corpo, levando a problemas graves em vários órgãos e colocando a vida da pessoa em risco. Como toda infecção, pode levar ao desenvolvimento Síndrome de Gulliain-Barre.
Dedetização – Transmissão da dengue
A dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Após picar uma pessoa infectada com um dos quatro sorotipos do vírus, a fêmea pode transmitir o vírus para outras pessoas. Há registro de transmissão por transfusão sanguínea. Não há transmissão da mulher grávida para o feto, mas a infecção por dengue pode levar a mãe a abortar ou ter um parto prematuro, além da gestante estar mais exposta para desenvolver o quadro grave da doença.
Que pode levar à morte. Por isso, é importante combater o mosquito da dengue, fazendo limpeza adequada e não deixando água parada em pneus, vasos de plantas, garrafas, pneus ou outros recipientes que possam servir de reprodução do mosquito Aedes Aegypti. Em populações vulneráveis, como crianças e idosos com mais de 65 anos, o vírus da dengue pode interagir com doenças pré-existentes e levar ao quadro grave ou gerar maiores complicações
Dedetização – Como é feito o diagnóstico da dengue?
O diagnóstico da dengue é clínico e feito por um médico. É confirmado com exames laboratoriais de sorologia, de biologia molecular e de isolamento viral, ou confirmado com teste rápido (usado para triagem).A sorologia é feita pela técnica MAC ELISA, por PCR, isolamento viral e teste rápido. Todos os exames estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Em caso de confirmação da doença, a notificação deve ser feita ao Ministério da Saúde .