Veja os Danos Causados pelas Baratas – A presença das baratas comumente é detectada pelo dano que causam e pelo material fecal que deixam nos locais mais frequentados.
Estas pistas são incrivelmente úteis para diagnosticar uma infestação de baratas. As marcas realizadas pelas mandíbulas durante a alimentação e sobre tudo em materiais derivados de substâncias animais são marcas inequívocas de sua existência e podem ajudar a conhecer que espécie de baratas está envolvida na infestação. De igual maneira se fazem o tamanho e as formas dos seus excrementos.
Além da perda de alimentos pelo consumo direto pelas baratas e a destruição de documentos ao se alimentarem de papéis, as baratas deixam seu odor, excretam e, além disso, as baratas têm o hábito desagradável de regurgitar parte do alimento parcialmente digerido defecando em intervalos regulares por onde passam, arruinando as superfícies onde entram em contato.
As baratas também liberam uma secreção nauseante de sua boca e de glândulas que se abrem em seu corpo, sendo mais desenvolvidas no macho, deixando um odor característico e persistente (“cheiro da barata”) estragando alimentos e utensílios pode onde elas passam. Desta forma, perdas indiretas ocorrem ao mancharem ou contaminarem pratos, utensílios, embalagens, documentos, rótulos, roupas.
Baratas, podem também destruir e danificar equipamentos eletrônicos, causar curtos-circuitos, incêndios em computadores, prejuízos em laboratórios, aeronaves, embarcações, etc. O dano causado pelas baratas é maior pela contaminação do que pelo que as baratas comem. Algumas das doenças que elas disseminam são uma das principais razoes que as pessoas associam como um estigma social à presença das baratas em suas casas ou qualquer outro lugar.
As baratas são vetores de doenças infecciosas
As baratas não podem ser ligadas à transmissão direta de nenhuma doença ou zoonose, ou seja, as baratas não são vetores biológicos de doenças, o que elas podem provocar é a disseminação mecânica através de suas pernas e corpo pelo fato de andarem em esgotos e outros locais menos recomendáveis, pois as baratas podem ter algumas bactérias patogênicas aderidas a seu corpo e, posteriormente, ao andarem sobre os alimentos podem contaminá-los, provocando assim de forma indireta alguma problema de saúde.
Elas podem conter certos protozoários e outros microrganismos dentro de seu corpo que, eventualmente possam causar doenças. Essa contaminação pode ocorrer por fezes, vômitos, baratas mortas e germes patogênicos. A importância médica das baratas é bastante expressiva e diversos organismos patogênicos têm sido isolados de baratas coletadas em domicílios ou peridomicílios.
Entretanto, o papel das baratas como vetores de patógenos são ainda controvertidos, pois não há nenhuma prova significativa de que as baratas possam transmitir microrganismos patogênicos ao homem a ponto de causar uma doença.
No entanto, há evidencias significativas incriminando as baratas na disseminação mecânica de patógenos, através do seu corpo, o que justifica que sejam feitos todos os esforços para a sua erradicação ou eliminação de infestações onde vivemos e onde os alimentos são preparados.
Desenvolvimento das baratas
As baratas desenvolvem-se por metamorfose incompleta passando por três estágios de desenvolvimento: ovo, ninfa e adulto. A fase imatura (denominada ninfa) assemelha-se aos adultos, exceto pelo tamanho e ausência de alguns caracteres, como as asas e genitálias desenvolvidas, que aos poucos vão adquirindo com as mudanças sucessivas de pele (ecdise).
Nas espécies aladas, as asas das baratas aparecem nos últimos estágios, com pequenas projeções. As formas imaturas ao nascerem são praticamente brancas escurecendo em algumas horas e ápteras adquirindo suas asas posteriormente ou após cada troca de pele até se tornarem sexualmente maduras. As formas imaturas vivem no mesmo habitar dos adultos e seu crescimento é relativamente lento.
Geralmente as baratas são ovíparas, isto é, os ovos são produzidos dentro das ootecas (pequenos estojos contendo os ovos) que são externas. Elas podem expelir sua ooteca e a depositar num substrato, nesse caso as cápsulas são fortemente escurar que protegem os ovos do ressecamento.