Fique atento às doenças transmitidas por pombos
Os pombos são animais muito comuns nas cidades, que se adaptam facilmente às condições de vida urbana. Podem viver até 4 anos nestes ambientes, e no campo, chegam a viver até 30! Sua procriação é rápida e em grande número, pois formam casais monogâmicos (um companheiro para toda vida) e procriam de 5 a 6 ninhadas anuais.
Cada uma com até 3 filhotes. Isto é, 18 pombos novos por casal ao ano! Este número assusta se pensarmos que os pombos podem ser perigosos à saúde humana. E, quanto maior o número de indivíduos, maior deve ser o nosso cuidado. Para se ter uma ideia, em Caxias do Sul, a população de pombos era tão numerosa.
Que a Prefeitura estava discutindo a possibilidade de remanejo destes animais. Já os defensores das causas animais sugeriram que fosse dado às aves uma ração contraceptiva, para assim fazer um controle mais natural da população, sem precisar remover os animais das praças nas quais habitavam. Veja a notícia na íntegra aqui.
Locais de maior atenção à presença de pombos
Por serem animais dóceis e sociáveis, os pombos não se assustam nem se incomodam em conviver com pessoas. Pelo contrário, muitas vezes somos nós que os atraímos ao oferecer alimento. Por isso vemos um número grande de indivíduos concentrados em locais de presença humana, tais como:
praças;
parques;
zoológicos;
praias;
estações de trens.
Por serem animais dóceis e sociáveis, os pombos não se assustam nem se incomodam em conviver com pessoas. Além destes locais, os pombos também costumam fazer seus ninhos em locais altos, e isso pode ser uma preocupação para os moradores de apartamentos, pois é provável que encontrem estas aves nos terraços e telhados dos seus prédios.
Pombos também costumam fazer seus ninhos em locais altos, e isso pode ser uma preocupação para os moradores de apartamentos
O agente de contaminação
A real preocupação do grande volume de pombos em um mesmo local está no volume consequente de fezes acumuladas. Nele é que está o real perigo. As fezes destes animais estão repletas de micro-organismos que transmitem doenças (fungos, bactérias e vírus) e é preciso extremo cuidado no momento da higienização.
Especialmente em climas quentes e secos, já que eles causam seu ressecamento e a formação de uma poeira contaminada (nossa empresa te informará como proceder para fazer a higienização de forma segura). Precisamos estar ainda mais atentos aos ambientes fechados, como em dutos de ventilação, ou nas estruturas de ar-condicionados.
Criptococose
A criptococose é uma das principais infecções transmitidas pelos pombos urbanos e também é conhecida como “Doença do Pombo”. Agente infeccioso: fungo encontrado nas fezes, chamado Cryptococcus neoformans. Forma mais comum de contaminação: por inalação dos esporos do fungo encontrado nas fezes.
Locais afetados: pulmão (inicialmente), podendo atingir o sistema nervoso, causando meningite (inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal). Principais sintomas: espirros constantes, coriza, dor e fraqueza pelo corpo todo e sensação de falta de ar, variando conforme o estado do sistema imunológico da pessoa.
O que fazer: procure atendimento médico para confirmar o diagnóstico e proceder com a medicação correta (uso de antifúngicos). Em função dos sintomas, é muito comum a doença ser confundida com uma simples virose/gripe, e, se não houver o tratamento adequado, pode levar a óbito. No Brasil, a taxa de mortalidade pode chegar a 60% dos casos notificados, de acordo com a FioCruz. Isso ocorre diversas vezes por conta de um diagnóstico tardio.
Salmonelose
É mais frequente pela ingestão de alimentos mal lavados, porém também pode ser transmitida pelo pombo. Agente infeccioso: bactéria Salmonella, encontrada nas fezes destas aves. Forma mais comum de contaminação: a poeira das fezes contaminadas se deposita nas frutas e vegetais que são consumidos sem a adequada higienização.