Todos Os Insetos São Pragas Urbanas?
Insetos e as pragas urbanas não são sinônimos. Por mais que a cultura popular entenda todos os insetos como uma possível ameaça à saúde e ao bem-estar é incorreto afirmar que todos os insetos são pragas. O termo praga ou praga urbana é relativo, como todo animal, os insetos reagem ferozmente.
De alimentos, isso pode acontecer numa lavoura ou mesmo na pia da sua casa. Como esse comportamento é um processo natural, afirmar que os insetos só fazem mal a nós seres humanos é um erro.A relação entre humanos é insetos é particularmente ligada, consumismos alimentos que dependem exclusivamente do papel.
dos insetos na natureza, como o mel. Os insetos também participam ativamente no equilíbrio do ecossistema, tanto no processo de polinização das plantas, como na decomposição. Segundo Marc Dourojeanni, professor da Faculdade Florestal da Universidade Nacional Agrária de Lima, no Peru, a própria sobrevivência do homem.
Insetos Dominam O Mundo
Atualmente os cientistas conseguiram catalogar 10 milhões de espécies de insetos, como ainda não é possível conhecer todas as espécies existentes, não se sabe o número exato de insetos no mundo. Acredita-se que a quantidade de espécimes de insetos pode ultrapassar a população humana. Os insetos são capazes de sobreviver em diversos ambientes e, por isso, são encontrados em qualquer parte do mundo.
Pragas Urbanas
Entende-se por Pragas Urbanas os insetos e pequenos animais que se proliferam desordenadamente no ambiente das cidades e que oferecem risco à saúde humana. Os principais exemplos são baratas, moscas, pernilongos, formigas, escorpiões, morcegos, ratos, pombos, caramujos, entre outros estes se encaixam.
Na lista de animais sinantrópicos, expressão utilizada para designar animais que habitam locais próximos ao homem e se adaptam a viver junto deste.As pragas urbanas têm por características biológicas o alto índice de resistência e a adaptação sobre os mais diversos meios. Por isso, o ambiente urbano torna-se o principal habitat.
Para essas espécies, pois oferece condições como umidade, alimentação e muitos ambientes baldios. Com isso, o seu extermínio é bastante dificultado. A maioria dessas espécies costuma se reproduzir durante o inverno e se prolifera durante o verão.São muitas as doenças causadas pelas pragas urbanas.
A principal delas, atualmente, é a dengue. Ela é transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypti, que também é responsável pela Febre Amarela, e pode até matar. Outra doença que costuma ser causada por pragas é a Leptospirose, transmitida através do contato humano com a urina do rato. Seus sintomas são semelhantes aos da gripe.
E também pode matar. Portanto, nota-se que o controle das pragas não é tão somente uma questão de conforto e higiene, mas um caso de saúde pública.É preciso registrar, contudo, que o crescimento do número de insetos e pequenos animais nas cidades é fruto do processo de crescimento desordenado e das desigualdades econômicas.
E estruturais preponderantes no espaço urbano. Assim, em razão da falta de investimentos e planejamento, muitas regiões sofrem com a falta de estrutura – a exemplo de bairros em periferias que apresentam muitos esgotos a céu aberto –, o que proporciona a proliferação de pragas e as doenças por elas causadas.
Insetos: Principais Pragas Urbanas Em Residências
Principais Pragas UrbanasPrincipais pragas urbanas em residências: os ambientes residenciais também proporcionam um ambiente favorável para uma série de insetos que ali encontram alimento e abrigo, e que ao longo dos anos se adaptaram a esse ambiente urbano e hoje são encontrados em outros ambientes.
Sendo considerados pragas urbanas.Bem menos que na agricultura, em ambientes urbanos encontra-se cerca de uma dezena de pragas, entre eles, os artrópodes e vertebrados se destacam: baratas, formigas, moscas e mosquitos, cupins, traças, barbeiros, aranhas, escorpiões, ácaros, morcegos, ratos e pombos.
Ao contrário do número de espécies reduzido, as populações dessas pragas urbanas são alarmantes e, constantemente, estão associadas direta ou indiretamente à doença. Estima-se que, na cidade de São Paulo, existam sete roedores por habitante, estes passam a maior parte do tempo ocultos nas tubulações de esgoto.
E de drenagem de água da chuva, buscando alimentos em lixos. Durante os meses de chuva, quando essas galerias ficam inabitáveis, os roedores buscam outros ambientes, invadindo as residências e seus excrementos passam a contaminar a população em geral, sendo disseminados pelas águas pluviais,
levando leptospirose a todos os ambientes onde a água da chuva, que extravasam dos bueiros, atingir.Exemplo muito próximo de cada um de nós é o do mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue, zika e chikungunya. Os quintais, residências e apartamentos, desapercebidos podem ser berçários das larvas,
Sendo que os adultos alados não respeitam fronteiras, veiculando a doença por onde forem. Moscas e baratas Também se enquadram como vetores de doenças, porém não específicas, mas muito mais associadas a contaminações devido seu hábito de alimentação em ambientes insalubres e, após, trânsito em ambientes domésticos.
Disseminando contaminantes.Diante desse “novo” ramo da Entomologia, O intuito desse artigo é informar sobre as pragas urbanas que habitam residências, seus hábitos e prejuízos além de orientar quanto à necessidade de um combate a pragas urbanas seguro e eficiente, mudando o conceito de “dedetização”.
E gerando a consciência de que cada um pode ser colaborador na redução de problemas de saúde pública, administrando regularmente esse problema nos ambientes onde frequentamos.