Dedetização Em Porto Alegre: Contrate Com Segurança
Dedetizar nossa casa ou ambiente de trabalho nunca é algo agradável. A própria presença das pragas já nos causa um tremendo desconforto. E a necessidade de exterminá-las, muitas vezes tendo que abandonar o local por horas torna a experiência ainda mais incômoda. Mas tudo isso vale a pena quando voltamos para um ambiente seguro.
Mas e se não estiver tão limpo assim? E se o serviço prestado não foi de qualidade? É por isso que a escolha da empresa certa é fundamental. Os moradores de Porto Alegre poderão fazer a melhor escolha conferindo as dicas que preparamos.
Que Documentos Uma Empresa Controladora De Pragas Deve Apresentar?
A prestadora do serviço de controle de pragas que atua em Porto Alegre deve apresentar Alvará de Saúde, emitido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O documento é anual e descreve a atividade de controle de pragas. Para solicitar a emissão do Alvará de Saúde.
As empresas devem cumprir o regulamento sanitário (Resolução RDC, da ANVISA, 52/2009 e 20/2010), que é de alcance nacional, e outras legislações de saúde pertinentes. Podemos citar, como exemplo, o Art. 126 do Código Municipal de Saúde de Porto Alegre, no qual consta a informação de que é responsabilidade do proprietário a manutenção apropriada do ambiente.
Para evitar a proliferação de pragas. A partir disso, o proprietário verifica a necessidade de contratação de uma empresa especializada.
Importante: mesmo para as empresas sediadas fora de Porto Alegre o documento deve ser exigido pelo cliente. O Alvará terá a assinatura do município onde fica localizada a sede da empresa.
Qual O Órgão Responsável Em Porto Alegre Pela Fiscalização Da Empresa?
A Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Porto Alegre. A CGVS divide-se em 03 áreas, geridas por diversas equipes: vigilância ambiental, vigilância epidemiológica e vigilância sanitária. No caso do controle de pragas, a equipe atuante é ligada à área de vigilância sanitária.
Equipe de Produtos de Interesse à Saúde:
A EVPIS é a equipe designada a fiscalizar empresas de controle de pragas, pois atua, entre outras questões, na fiscalização dos serviços e na Certificação de Boas Práticas de Armazenamento e Distribuição de empresas. A equipe também certifica a qualidade dos produtos de interesse a saúde.
Confira abaixo as áreas dos produtos fiscalizados pela EVPIS.
– Saneantes
– Correlatos ou Produtos para a Saúde
– Cosméticos
– Medicamentos
Intoxicação
A qualidade do serviço prestado não apenas é importante para garantir que a praga esteja controlada, como também para saber que, após a dedetização, o ambiente é seguro para as pessoas e animais que vivem nele. Intoxicações graves podem ocorrer se não houver a devida orientação e o uso correto dos produtos.
O que pode até levar à internação hospitalar. De acordo com os dados do Centro de Informações Toxicológicas (CIT/RS) referentes a eventos atendidos/notificados de intoxicação ocorridos na cidade de Porto Alegre entre 2005 e 2013, ocorreram 1.969 casos notificados de intoxicação humana por produtos de controle de pragas:
– 1.191 pessoas foram intoxicadas por inseticidas (40% delas, crianças menores de 5 anos).
– 778 pessoas intoxicadas por raticidas, 45% estavam na faixa etária até 5 anos.
Limpeza De Caixa D’água
É comum que empresas controladoras de pragas também executem o serviço de limpeza de caixas d’água. Este serviço também é fiscalizado pela CGVS. A empresa que atua neste trabalho precisa apresentar, para cadastro e regulamentação, emissão de Laudo de Inspeção.
Devidamente assinado entre as partes – contratante e contratado. O certificado de limpeza e desinfecção bacteriológica deve ser assinado pelo responsável técnico da empresa.
Normas Exigidas Pela Cgvs Porto Alegre
No processo de limpeza e desinfecção bacteriológica – Prédios:
– Comunicar aos moradores do prédio 24 (vinte e quatro) horas antes do processo ser realizado;
– Fechar o registro que controla a entrada da água proveniente da rede pública e esvaziar o reservatório;
– Remover o material sedimentado no fundo;
– Escovar a superfície interna com água clorada (solução de 100 mg de cloro por litro de água; ou meio copo americano de água sanitária por balde) na base de 2 (dois) litros por metro quadrado de superfície, usando escova de nylon;
– Remover o produto da escovação mediante lavagem final;
– Encher o reservatório com água clorada (concentração de 50 mg de cloro por litro de água; ou 2 litros de água sanitária para cada 1.000 litros), com o tempo de contato mínimo de 4 (quatro) horas; as tampas devem ser vedadas e os extravasadores e tubos de ventilação devem ser telados;
– Esvaziar o reservatório através das torneiras do prédio, uma vez decorrido o tempo de contato – após, passar ao uso normal da água.
Normas para limpeza da caixa d´água:
– Fechar o registro geral;
– Esvaziar a caixa abrindo as torneiras, apertando a descarga ou abrindo o expurgo;
– Quando o volume da água estiver a 15 cm do fundo da caixa, fechar o expurgo do reservatório e as torneiras e com uma rolha, tampando a saída da água.
– Começar a limpeza com a própria água que sobrou, usando somente escova. Não use sabão, detergentes ou produtos químicos;
– Remover a água suja através do expurgo ou com auxílio de baldes e panos limpos;
– Com o expurgo aberto, abrir a entrada da água na bóia ou registro geral para lavar com água corrente as paredes já escovadas.
– Com a caixa cheia, adicionar 2 litros de água sanitária para cada 1.000 litros de água e deixe descansar por 2 horas.
– Fechar novamente o registro ou tranque a bóia, impedindo que a água entre na caixa.
– Abrir as torneiras e dar descarga até esvaziar totalmente o reservatório. Esta água também servirá para desinfetar os canos da residência;
– Fechar as torneiras, abrir a entrada da água e deixar encher a caixa d´água;
– Lavar a tampa e fechar totalmente a caixa, anotando a data em que a limpeza foi realizada.