Desinsetização – Como Evitar Picadas Da Aranhas

Desinsetização - Como Evitar Picadas Da Aranhas

Desinsetização – Como Evitar Picadas Da Aranhas

Veja dicas eficientes que ajudam a prevenir acidentes com Aranhas Marrom, Armadeira e Caranguejeira. Para evitar picadas de aranhas é necessário saber onde elas costumam se esconder. Bastante adaptada a vida dentro das casas, a Loxosceles sp ou aranha marrom, encontra no ambiente intradomiciliar condições ideais para sua sobrevivência. 

Muitas vezes estas aranhas escolhem o forro da casa como criadouro. Outro lugar bastante utilizado para isso são os acúmulos de material de construção ou de madeira do lado de fora da casa. Alguns acidentes por picada de aranhas ocorrem quando a pessoa está dormindo e a maioria quando veste roupas e sapatos. Quando é descoberta, a aranha marrom procura fugir demonstrando não ter comportamento agressivo.

Dessa forma entende-se que as picadas são provocadas quando o animal é comprimido contra o corpo, apenas como um ato de defesa. Normalmente a picada da aranha é indolor  Quanto ao efeito do veneno é necessário levarmos em consideração três aspectos básicos:

O local da picada;
A quantidade de veneno injetada;
As condições da vítima.

Em razão disso cada pessoa reage a picada de aranhas de maneiras diferentes. De qualquer forma, havendo suspeita de picada é indicado procurar auxílio médico o mais rápido possível. Ainda podem ocorrer acidentes de picada com outras aranhas como a Phoneutria sp, conhecida como armadeira, geralmente encontrada no jardim, em meio a entulhos e tijolos.

Sua característica principal é que esta aranha tem comportamento agressivo. Costuma “armar-se”, levantando o primeiro par de patas quando se sente ameaçada. De coloração marrom, sua picada é bastante dolorosa. Muito confundida com a armadeira, encontramos também no jardim, Lycosa sp, conhecida como tarântula, menor do que a anteriormente descrita, não é agressiva e tem uma coloração mais acinzentada.

Algumas pessoas costumam temer, pela sua aparência, a aranha conhecida como caranguejeira. Bastante grande em relação às outras citadas, esta aranha geralmente não é agressiva, a picada deste aracnídeo é dolorosa, porém não causa reações sérias. Outra característica desta é que, quando ameaçada, desprende os pelos abdominais os quais podem causar irritação.

Estas três últimas espécies de aranhas citadas acima geralmente são encontradas nas residências esporadicamente. Sua presença pode estar associada às roçadas de terrenos baldios ou cortes de grama. Quanto às medidas de controle e evitar picadas de aranhas podemos citar.

Desinsetização – Seguindo essas dicas, você saberá como evitar picadas de aranhas:

Vedar as portas de acesso a casa com “cobras de areia” ou similar; Manter os móveis afastados das paredes sempre e pelo menos cerca de 10 cm;
Passar aspirador de pó em toda a casa dando especial atenção as frestas; Se possível fazer aspiração em todo o forro; Vedar com silicone as frestas de armários embutidos, batentes de portas, etc.; Substituir as caixas de papelão por caixas plásticas com tampa.

Nos pés das camas, adaptar uma fita adesiva com dupla face ou passar vaselina líquida; Se houver berços nunca deixar o mosquiteiro arrastar até o chão e vasculhar bem o colchão antes de deitar o bebê; Revistar roupas e sapatos antes de vestir. É importante salientar que as dedetizações somente surtem efeitos se for utilizado o produto correto no combate as aranhas, caso contrário podem causar evasão da maioria das aranhas para as casas.

Desinsetização – Casa limpa é melhor prevenção contra aranha marrom

Os cuidados para evitar acidentes com aranha-marrom (loxosceles) devem redobrar nos meses de verão. “A melhor forma de prevenção é a limpeza freqüente das casas, nos locais onde a aranha costuma se esconder”, alerta a diretora do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, Karin Luhm. Curitiba tem um sistema integrado para atendimento dos casos de loxoscelismo, formado pelas 107 unidades municipais de saúde.

A aranha marrom tem hábitos noturnos. Aloja-se geralmente em locais quentes e secos: atrás de quadros, móveis, cortinas e rodapés; nas frestas em geral; sótãos e porões; em roupas penduradas, roupas de cama e banho e em locais pouco freqüentados ou empoeirados. Para capturar presas e depositar seus ovos, constrói teias irregulares, com aspecto de algodão esfiapado. Não é agressiva, picando somente quando se sente ameaçada.

Na rede municipal de saúde, o atendimento aos acidentes por aranha marrom é definido por um protocolo técnico, que serve como subsídio aos profissionais da área. Com base no protocolo, 400 profissionais foram capacitados, entre médicos e enfermeiros. O protocolo orienta o diagnóstico, a conduta adequada de acordo com a gravidade do caso e as medidas de prevenção. 

A média de acidentes por loxosceles em Curitiba vem se mantendo em 3 mil casos por ano. Desde 1995 não ocorrem óbitos por picada de aranha marrom na cidade. Em 2003, foram registrados 3.637 acidentes. Em 2004, dados preliminares do Centro de Epidemiologia apontam 3.334 casos. A picada da aranha marrom é praticamente imperceptível, o que dificulta a identificação das circunstâncias do acidente.

Raramente a picada da aranha marrom forma lesão imediata. Os sintomas evoluem lentamente e nas primeiras horas lembram picada de inseto. O quadro pode evoluir para duas formas clínicas. A cutânea, que representa 99% dos casos em Curitiba, é caracterizada por em dor em queimação, edema endurado e eritema no local da picada, sintomas pouco valorizados pelo paciente.

Os sintomas se acentuam entre 24 e 72 horas após o acidente.Já na forma cutânea-visceral, a vítima apresenta palidez, icterícia e urina escura, sintomas que aparecem nas primeiras 36 horas após a picada. A evolução cutânea-visceral não tem sido registrada em Curitiba nos últimos anos. Os casos graves podem evoluir para insuficiência renal aguda – principal causa de morte por loxoscelismo

Desinsetização – Cuidados

A vítima de aranha marrom deve aumentar a ingestão de líquido; manter a lesão limpa; evitar exposição ao sol e banhos quentes; retornar ao serviço de saúde nas primeiras 36 horas e, diariamente, até cinco dias, nos casos moderados. Os casos graves devem ser encaminhados ao Centro de Controle de Envenenamentos. O paciente não deve manusear a lesão nem colocar produtos caseiros.

Segundo o biólogo Marcelo Vettorello, do Centro de Epidemiologia, a população deve tomar os seguintes cuidados para se prevenir de acidentes com a aranha marrom: observar roupas e calçados antes de vestí-los; vistoriar roupas de cama e banho; fazer limpeza periódica atrás de quadros e objetos pendurados; manter os ambientes ventilados; eliminar teias; evitar o acúmulo de materiais de construção e vedar frestas ou buracos nas paredes.

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