Desinsetização – Cuidados Para Evitar Escorpiões

Desinsetização - Cuidados Para Evitar Escorpiões

Desinsetização – Cuidados Para Evitar Escorpiões

O escorpião é uma praga bastante temida pelas pessoas no meio urbano. Nas estações mais quentes, como a primavera e o verão, a preocupação aumenta já que há uma elevação na quantidade de escorpiões no meio urbano. Nas cidades, os escorpiões são encontrados, na maioria das vezes, onde há lixo acumulado, entulhos, terrenos baldios, materiais de construção com armazenagem incorreta e jardins sem o devido cuidado.

A presença dessa praga urbana pode ocasionar acidentes sérios. O escorpião amarelo é um dos grandes causadores desses acidentes, alguns tendo como consequência a morte do acidentado. Com as chuvas da primavera, os alojamentos naturais dos escorpiões ficam inundados obrigando os animais a saírem em busca de abrigo e alimento. Isso significa que é chegada a época de lançarmos mão de maiores cuidados para evitar uma infestação.

Algumas ações simples, porém muito eficazes, para evitar problemas com escorpiões são: instalação de telas em ralos e caixas elétricas , de gordura, de esgoto, evitar que outras pragas como as baratas, grilos e cupins, que atraem os escorpiões, apareçam e se estabeleçam no local e o controle químico com ajuda de profissionais qualificados e produtos específicos registrados no Ministério da Saúde para o controle desta praga.

Desinsetização de Escorpião – Saúde orienta como evitar a proliferação de escorpiões

A melhor forma de coibir que a população desses animais aumente é eliminar os fatores que tornam o ambiente favorável para a espécie. Saiba quais medidas tomar em casa, os sintomas da picada e o que fazer em caso de um acidente com escorpião. A melhor forma de afastar a possibilidade de acidentes com escorpiões é evitar que se proliferem nas residências e áreas urbanas. A Secretaria de Estado da Saúde orienta a população.

Sobre os cuidados que devem ser tomados para coibir que a população desses animais cresça. As principais medidas são organizar o quintal e mantê-lo limpo, remover entulhos e sobras de construção, e fechar frestas, colocando telas nos ralos e nas janelas. Outras recomendações são usar sacos de areia nos vãos das portas e não deixar expostos resíduos orgânicos, já que atraem baratas, um dos alimentos para os escorpiões.

O coordenador do Programa Estadual de Vigilância de Acidentes por Animais Peçonhentos e Venenosos, Emanuel Marques da Silva, explica que, mesmo de forma involuntária, o homem auxilia na dispersão de uma espécie. “Houve uma situação em que recebemos de uma moradora de Curitiba um escorpião nativo do Peru que ela capturou dentro de seu apartamento. Como ela estava de férias naquele país, provavelmente o animal encontrou sua mochila aberta.

Silva destaca que para evitar escorpiões, aranhas-marrons e outros animais é preciso eliminar os chamados 4As: abrigo, acesso a este abrigo, alimento e água. “Se nós mudarmos qualquer um destes As, nós teremos um impacto importante sobre a população destes animais. Se o homem é capaz de produzir um ambiente favorável para o escorpião dentro de seu ambiente domiciliar, ele também é capaz de alterar esse ambiente, não deixando-o mais favorável”.

Este é um trabalho que, acrescenta, a Secretaria de Saúde tem feito ao longo dos anos, capacitando os técnicos dos municípios para que orientem a população no controle da proliferação do escorpião amarelo, de forte veneno, e responsável pela maior parte dos acidentes no Estado. Esta espécie não é nativa. Foi introduzida no Paraná antes dos anos 90 por meio do transporte passivo destes animais, que se escondem em vãos de lenhas, tábuas e outros materiais.

E escorpiões nos municípios dentro do Programa Estadual de Vigilância de Acidentes por Animais Peçonhentos e Venenosos. Em 2018, foram registrados 3144 acidentes – a maior parte no Norte, Oeste e Noroeste do Estado. Das 22 Regionais de Saúde, os maiores números de ocorrências foram registrados nas regionais de Paranavaí (518 casos) e de Maringá (762 casos, 223 deles somente no município de Colorado).

Segundo o coordenador do Programa Estadual de Vigilância de Acidentes por Animais Peçonhentos e Venenosos, o controle químico não funciona com os escorpiões. “Se funcionasse, não teríamos no Brasil mais de 120 mil acidentes com escorpiões em um ano, número registrado em 2018”, disse. De acordo com ele, não existe sazonalidade na maior parte dos estados. “O Paraná tem uma sazonalidade maior pois temos um período frio.

Em que o animal diminui seu metabolismo e fica escondido. Ele sai do esconderijo quando há calor. Por isso, no verão aumenta o número de acidentes”. Quanto ao controle, há uma crença de que criar galinhas no quintal pode eliminar escorpiões, que são alimento destas aves. Silva esclarece que essa informação não é verdadeira, pois as galinhas se recolhem para dormir no entardecer, enquanto o escorpião é um animal de hábitos noturnos, que sai de seu esconderijo após escurecer.

“Ele até é encontrado durante o dia em caso de infestações grandes e nisso a galinha pode comer um ou outro, mas não vai controlar a quantidade enquanto o ser humano não alterar o ambiente favorável para o escorpião”, explica. No caso desta espécie, há dois fatores que contribuem para uma infestação. Trata-se de um animal com grande capacidade de adaptação aos ambientes alterados pelo homem, em especial o ambiente urbano.

Isso favorece para que ele se reproduza de forma mas eficaz. Além disso, o escorpião amarelo não precisa de um casal de animais para se reproduzir, bastando uma fêmea para gerar filhotes (reprodução por partenogênese). “Cada filhote que nasce, quando instalado em um ambiente favorável, vai crescer e gerar novos filhotes quando tiver em torno dos nove meses de vida. Com isso, temos um processo de infestação de forma rápida.

Pois esse escorpião é capaz de gerar de duas a quatro crias por ano, com 20 filhotes em média, podendo ter mais de 80 filhotes em um ano, de uma única fêmea”, alerta o biólogo. Caso seja encontrado um escorpião em uma residência, ele deve ser capturado ou abatido. É preciso tomar muito cuidado ao capturar um escorpião vivo, pois ele pode se movimentar rapidamente durante uma fuga e se esconder. O ideal é empurrá-lo para dentro de um pote,

Que será fechado com tampa. Em seguida, este escorpião deve ser levado à Secretaria Estadual de Saúde para identificação. Assim será possível avaliar o risco que aquele animal representa para a saúde e tomar as providências para reduzir sua ocorrência. PICADA – Em caso de uma picada, deve-se procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima o mais rápido possível, principalmente em caso de crianças, para que os danos causados,

Pelo envenenamento sejam minimizados pelo tratamento. O soro antipeçonhento é disponibilizado apenas na Rede SUS. A picada de um escorpião causa dor imediata, podendo irradiar para o membro e ser acompanhada de adormecimento, vermelhidão e suor. Podem surgir suor excessivo, agitação, tremores, náuseas, vômitos, salivação excessiva, dentre outros sintomas mais graves. “Como se sente a dor logo após a picada.

Normalmente você vai ver o animal que picou e saber que foi um escorpião. O perigo que temos com as crianças pequenas é que se elas forem picadas, vão sentir a dor, chorar e não vão saber que bicho picou, por isso é importante monitorar a presença deste animal na sua propriedade”, alerta Emanuel.

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