Formigas Formam Jangada Para Sobreviver A InundaçõesJangada de formigas
No blog da Dedetizadora em Porto Alegre já falamos sobre a capacidade de organização das formigas. Nos textos “O mundo das formigas“ e “Pesquisa descreve processo de invasão das formigas lava-pés no mundo” é possível termos uma boa idéia da capacidade desta praga urbana em se organizar. Pesquisa realizada recentemente.
Constatou que as formigas podem se organizar e formar uma jangada para sobreviver a inundações.O estudo, desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia da Geórgia, em Atlanta (EUA), publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, comprovou que as formigas de fogo (Solenopsis invicta).
Podem se unir para formar uma plataforma resistente à água. Essa espécie de formiga se agrupa de forma a criar uma espécie de jangada para se deslocar e se salvar de inundações.A equipe liderada pelo pesquisador David Hu colocou grupos de 500 a oito mil formigas em um recipiente com água para observar a capacidade.
De sobrevivência destas pragas urbanas, que, em pouquíssimo tempo, se agruparam e formaram um tipo de embarcação. Na jangada das formigas, parte da colônia formava uma “camada” que ficava submersa na água e a outra parte ficava suspensa.Conforme os autores do estudo, a formação de ar debaixo da “jangada”.
Aumentava a capacidade de flutuação e evitava que a camada de formigas submersas se afogasse. A pesquisa também comprovou que as formigas se uniam através de suas mandíbulas e pinças.Durantes os testes, os pesquisadores eliminaram algumas formigas, uma a uma da superfície da “jangada”. Com isso, as formigas.
Formigas formam “jangada” para sobreviver a furacão
O furacão Florence pôs a vida de pessoas e animais em risco, quando passou pelas Carolinas, na semana passada. Contudo, não representou perigo para esta espécie, que pode, ela mesma, tornar-se perigosa para os habitantes das zonas afetadas pelo furacão. Para além dos perigos das inundações, os residentes da Carolina do Norte.
E do Sul devem ter cuidado com os animais que se encontram dentro de água. De entre os insetos que podem incomodar estão as formigas-de-fogo, uma espécie especialmente adaptada para sobreviver a inundações.Nos últimos dias têm surgido imagens incríveis de verdadeiras “jangadas” de formigas-de-fogo.
A atravessar as águas que inundam as ruas nas Carolinas. Os animais juntam-se para criarem uma espécie de embarcação, para a qual os restantes membros do formigueiro trepam, conseguindo desta forma flutuar pela água. E, de acordo com a Universidade A&M do Texas, estas “embarcações” carregam.
Todos os membros da colónia, incluindo ovos, larvas, trabalhadoras e rainhas.E porque é que estes insetos representam um perigo para os habitantes das regiões afetadas pelas inundações? As formigas-de-fogo são conhecidas pela picada poderosa. São venenosas e a secreção, em contacto com a pele, produz bolhas,
Ardência e coceira intensa. Por isso, a Universidade A&M deixou um aviso aos habitantes que estão a viajar pelo meio das inundações para verificarem como estão as suas casas:“Se as formigas tocarem nas vossas peles, vão começar imediatamente a picar e a morder”, acrescentando que as formigas podem subir aos barcos.
“É importante tirá-las da pele o mais depressa possívelSubmergi-las na água não vai surtir efeito, porque elas agarram-se. Mesmo sprays de alta pressão podem não funcionar”.Para além desta espécie de formigas há ainda outros animais perigosos a nadar por entre as águas das inundações, como cobras.
Pesquisa mostra que as formigas formam balsa antienchente nas inundações
Quando enfrentam uma “enchente”, as formigas se organizam em uma verdadeira balsa viva, que aumenta consideravelmente as chances de sobrevivência da colônia, especialmente da rainha. Para isso, elas se unem de uma maneira que todas conseguem boiar e enfrentar a água, segundo um estudo publicado na revista Plos One.
Por um grupo liderado por Jessica Purcell, especialista da Universidade de Lausanne, na Suíça.Os cientistas já sabiam que esses insetos aproveitam a capacidade de boiar das formigas trabalhadoras para enfrentar a água que invade o formigueiro. Mas ainda faltava estudar o fenômeno mais detalhadamente.
Entendendo a forma como ele ocorre e a função de cada indivíduo no processo. Purcell e colegas levaram, então, uma colônia para o laboratório (incluindo a rainha e a ninhada – larvas e pupas) para observar atentamente a reação do grupo a uma grande quantidade de água.Eles notaram que, se a água ameaça a colônia.
As trabalhadoras começam a montar uma base formada por elas mesmas e pela ninhada, que, devido à leveza, também tende a boiar. As outras formigas podem então ficar sobre essa base, e a rainha, peça mais importante da colônia, é posicionada bem no centro. Os pesquisadores se surpreenderam.
Com o fato de tanto as formigas trabalhadoras quanto a ninhada serem extremamente resistentes à submersão. Portanto, apesar de ficarem na base e terem de enfrentar longos períodos debaixo d’água, muitas delas sobrevivem à tarefa. “Esperávamos que os indivíduos submersos na base pagassem o maior preço.
Então ficamos atônitos quando vimos as formigas colocando os membros mais jovens da colônia nessa posição. Mas os experimentos mostraram que a ninhada tem a maior capacidade de flutuação do grupo e que a estratégia não diminui suas chances de sobreviver. Ao mesmo tempo, essa configuração beneficia.
