Top 10 Pragas Animais Que Prejudicam o Meio Ambiente

Top 10 Pragas Animais Que Prejudicam o Meio Ambiente

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Alguns animais podem configurar verdadeiros desastres ambientais quando atingem uma grande população e ficam descontrolados em regiões específicas do planeta. Segundo uma Convenção Internacional sobre Diversidade Biológica, uma espécie pode ser considerada invasora quando passa a viver fora de seu habitat.


1 – Ratazana:

Esta espécie é um mamífero invasor que existe no mundo inteiro. As ratazanas se adaptam a todos os tipos de ambientes e podem causar problemas para a vegetação, para a saúde humana e para diversos tipos de aves e pequenos animais vertebrados e invertebrados.

Essa rusga histórica teve dois momentos cruciais. O primeiro deles foi a fundação das primeiras cidades, há 10 mil anos, que, desde então, propiciam uma fonte inesgotável de alimento e abrigo para os roedores. “Nós fornecemos muita comida e boas condições de sobrevivência para eles”, afirma Neide Ortêncio Garcia.

Do Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo. Tanto é assim que, dos milhares de tipos de roedores nas florestas capazes de sobreviver de vegetais e insetos, as três espécies mais numerosas do mundo são aquelas que vivem nos esgotos, nos depósitos e nas ruas das cidades.


2 – Tilápia-do-nilo:

Este tipo de peixe alcança até 60 cm de comprimento e 4,3 kg. A espécie foi trazida para o Brasil em 1933, se reproduziu rapidamente e se tornou predadora de diversas espécies nativas.A invasão da tilápia-do-nilo, espécie de peixe originária da África, em áreas alagadas na região do Igarapé da Fortaleza, em Macapá.

Tem se tornado uma ameaça para outras espécies que vivem na área. De acordo com um estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Amapá), o cultivo desse peixe não nativo trouxe consequências ambientais, devido à característica invasora desta espécie vinda de solturas dos cultivos na região.


3 – Abelha-africana:

Esta espécie foi trazida para o Brasil pelo Ministério da Agricultura na década de 1950. A abelha é agressiva e se espalhou por todo o continente sul-americano, prejudicando a existência de tucanos, araras e outros pássaros em seu habitat natural. A abelha também ameaçou humanos e animais domésticos.

Pois tem uma picada letal.Porque elas são muito mais agressivas que suas irmãs européias. As africanas atacam em número maior e em apenas 30 segundos são capazes de injetar oito vezes mais toxinas em suas pobres vítimas.


4 – Caramujo-gigante-africano:

A espécie foi trazida para o Brasil na década de 80 e se tornou um vetor de doenças que atingem o sistema gástrico e nervoso.O caramujo-gigante africano (Achatina fulica) é a espécie exótica invasora que mais causa danos ao meio ambiente e à agricultura no Brasil.

As técnicas de controle desta praga são relativamente triviais, mas só têm eficácia se contarem com campanhas articuladas pelo poder público e participação ativa das comunidades locais


5 – Píton-burmesa:

Estas cobras podem alcançar até 6 metros de comprimento e se tornaram um risco para os Estados Unidos. Calcula-se que atualmente o Estado da Flórida tenha 150 mil pítons vivendo em liberdade nas matas e prejudicando todo o ecossistema natural.

A praga das serpentes píton que ameaça devorar a fauna local dos Everglades, na Flórida, alguns corajosos encontraram a maneira mais rudimentar de acabar com elas.


6 – Estorninho-comum:

Este pássaro europeu foi levado para Nova Iorque, nos Estados Unidos, e causa mais de 800 milhões de dólares em prejuízos para a agricultura todos os anos.O que acontece quando alguém resolve levar uma espécie de pássaro para casa para que o país tenha todas as aves mencionadas nas obras Shakespeare? Merda.

Claro que ia dar merda. Em 1890, o estorninho-comum, espécie originária da Europa, foi disseminado em Nova Iorque como parte desse plano brilhante de ter nos Estados Unidos todos os pássaros que o dramaturgo citava. Os animais se espalharam por todo país e hoje em dia causam prejuízos anuais de 800 milhões de dólares para a agricultura. Além de destruir lavouras, o passarinho também compete com espécies nativas.


7 – Sapo-cururu:

Esta espécie de sapo é nativa da América do Sul, mas foi levada para a América do Norte, Austrália e Caribe. O objetivo era fazer um controle biológico de pragas, mas o sapo causou diversos problemas, principalmente por causa do veneno presente em sua pele tóxica.

Não precisa mudar a letra da cantiga de roda: o sap0-cururu ou sapo-boi não invadiu o Brasil. Pelo contrário, ele é nativo da América do Sul, e convive bem com outras espécies, sem causar problemas. Mas os anfíbios foram introduzidos em outras regiões do mundo, tipo América do Norte, Austrália e Caribe.


8 – Coelho-europeu:

Esta espécie invasora é nativa da Península Ibérica, mas se espalhou pelo mundo, causando problemas ambientais e alcançando uma super-população por causa de sua rápida reprodução.A infestação de coelhos é um problema no Brasil, mas quem mais sofre com a presença desse animais são Austrália e Nova Zelândia.

Países isolados com uma fauna diferenciada e exclusiva – como o bilby e o kiwi. Por lá, a taxa de crescimento dos coelhos é insana, tanto que eles até criaram um vírus para tentar conter o número de animais: o tiro saiu pela culatra, porque a seleção natural fez com que nascessem mais coelhos resistentes ao tal vírus.


9 – Javali:

Esta espécie existe na Europa, América do Norte e Norte da África. Ao ser introduzido na América do Sul, o Javali causou diversos problemas, como a transmissão de doenças e prejuízos para a agricultura.O javali não tem nenhum predador natural, é vetor de doenças.

Destrói plantações e o solo, e ainda come galinhas, patos e cordeiros. Para se ter uma ideia do tamanho do problema, em Santa Catarina, vários produtores desistiram de plantar milho, já que a fome do javali impossibilita a colheita.


10 – Formiga Argentina:

Este tipo de formiga está presente no mundo inteiro e constrói supercolônias que causam problemas domésticos, prejudicam espécies de lagartos e são resistentes a inseticidas.Além de infernizar a vida doméstica, as hermanas já dizimaram populações de uma espécie lagarto que costumava se alimentar de outras formigas.

Que perderam a disputa de território. Também são resistentes a inseticidas comuns, já que seus formigueiros sempre têm mais de uma rainha para colocar ovos.

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