Pombas São Transmissoras De Doenças: Cuidados e Prevenções 

Pombas São Transmissoras De Doenças: Cuidados e Prevenções

 Pombas São Transmissoras De Doenças: Cuidados e Prevenções 

Os pombos já se tornaram praticamente nossos vizinhos. Estão por toda parte, em centros urbanos, praças, parques e outras aglomerações de pessoas. Mas estar acostumados com a sua presença não significa que não seja preciso tomar cuidados, afinal de contas, trata-se de uma praga urbana. O grande volume.

Se dá pelo fato da sua reprodução rápida: durante o ano, eles podem gerar até doze filhotes. A primavera e o verão são os períodos onde esta reprodução é ainda maior. Elas costumam viver próximas de lixo, entulho e poluição, pois são nestes lugares eles encontram alimentação e abrigo de que precisam.

No ambiente doméstico, é possível que eles se escondam em locais de difícil acesso e escuros como sótão e porão ou mesmo no quintal ou garagem. Por isso, é importante controlar os espaços e manter tudo com máxima higiene. Deixar a casa livre de entulhos, manter todos os espaços limpos e fechar bem.

O lixo são alguns cuidados básicos fundamentais para evitar estas e outras pragas em casa. O perigo maior está nas fezes, que causam a proliferação de bactérias. É preciso evitar seu contato ao máximo, o que é difícil pela grande quantidade nas ruas. As pombas são transmissoras de diversas doenças que podem afetar os seres humanos.

Entre as doenças que transmitem estão: Psitacose, Salmonelose, Histoplasmose, Criptococose, Toxoplasmose, Psitacose, Chamydiae psittaci, entre outras. Além disso, as fezes das pombas também poluem o ambiente, danificam estruturas da cidade, pinturas, sujam calçadas e etc. Outra preocupação acerca destas pragas.

É que locais com grande aglomerado de pombas costumam atrair ratos – também perigosos para a saúde e bem estar da comunidade. Além de tudo, a poluição visual e sonora é grande. Seu barulho acaba causando desconforto quando existe aglomeração grande. Tanto estes animais, como outros semelhantes (ratos, morcegos, por exemplo).

Devem ser controlados nas grandes cidades por conta dos riscos que oferecem. O recomendado é que se resista à uma tradição comum nos grandes centros e praças, e não se distribua comida à eles. Isso por que este hábito só atrai ainda mais estes animais para perto. Não é recomendado que se elimine estes animais por conta própria.

Nem mesmo que se mantenha contato próximo deles, já que podem estar contaminados. O ideal é que seja contratada uma empresa especializada no controle de pragas.


O Que é a Criptococose?

A criptococose é causada pelo fungo Cryptococcus neoformans, encontrado nas fezes de pombos. A forma mais grave da doença pode resultar na meningite, que é a inflamação nas membranas que revestem a membrana espinhal. Os seres humanos são geralmente contaminados através da inalação da poeira.

Resultante das fezes destas aves. O estágio inicial da doença pode ser detectado por inflamações respiratórias. Em pessoas com o sistema imunológico fraco, a doença tende a se espalhar mais facilmente pelo sangue e atingir o cérebro, chegando à sua forma mais letal.


Sintomas

Pessoas contaminadas pela doença podem apresentar: corrimento nasal, dores de cabeça, náuseas, dores no peito, rigidez na nuca, confusão mental, febre e vômitos. O diagnóstico efetivo deve ser realizado através de exames clínicos, com médicos especializados. Após diagnosticada, a doença é tratada através da administração.


Prevenção

A precaução mais importante é evitar o contato próximo com os pombos. Por isso, as aves não devem ser alimentadas. Em locais onde houver a presença destes animais a limpeza deve ser realizada com água e cloro. O uso de máscaras e luvas é recomendável durante a atividade.


O que causa a criptococose?

O principal reservatório do fungo é matéria orgânica morta presente no solo, em frutas secas, cereais e nas árvores. O fungo causador da doença também é encontrado nas fezes de aves, principalmente dos pombos. A variante C. neoformans, de caráter oportunista, representa a principal causa de meningoencefalite.

E morte em indivíduos com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). No entanto, essa espécie também acomete indivíduos sem problemas de saúde em todo o mundo. O C. neoformans var. gattii acomete crianças e jovens sem evidência de imunodepressão aparente, de comportamento endêmico ou focal nas regiões.

Tropicais e subtropicais, especialmente nas regiões Norte (Amazônia) e Nordeste do Brasil, incluído o semiárido, e, esporadicamente, nas demais regiões brasileiras.


Quais são os sintomas da criptococose?

As manifestações clínicas dependem do estado imunológico de cada indivíduo e do subtipo do fungo em questão. O surgimento de sinais e sintomas ocorre entre três semanas e três meses antes da internação hospitalar. Individualmente, os sintomas podem variar de dois dias a mais de 18 meses. a criptococose apresenta frequentemente a meningite subaguda ou crônica, caracterizada por:

– febre;

– fraqueza;

– dor no peito;

– rigidez de nuca;

– dor de cabeça;

 – náusea;

– vômito;

– sudorese noturna;

– confusão mental;

– alterações de visão;

  • pode haver comprometimento ocular, pulmonar e ósseo.

A forma cutânea representa de 10% a 15% dos casos, e apresenta os seguintes sinais e sintomas:

– aparecimento de várias lesões avermelhadas, contendo secreção amarelada no centro, semelhante à espinha;

– aparecimento de erupções cutâneas vermelhas em uma região específica ou por todo o corpo;

– ulcerações ou massas subcutâneas, semelhante a tumores.


Como ocorre a transmissão da criptococose?

Não existe transmissão inter-humana dessa micose, nem de animais ao homem. No entanto, indivíduos, ou seja, os seres humanos, estão expostos à doença por meio da inalação dos fungos causadores da criptococose.


Como é feito o diagnóstico da criptococose?

O diagnóstico da criptococose é clínico e laboratorial. A confirmação laboratorial é feita com o uso de “tinta da China” (nanquim) – com evidências de criptococos visíveis em materiais clínicos. Trata-se do principal diagnóstico das meningites criptocócicas: exame do líquor-LCR. O criptococo também pode ser isolado na urina ou no pus.

A sorologia e a histopatologia também são consideradas na confirmação diagnóstica da criptococose. Como exame complementar, a tomografia computadorizada, ressonância magnética ou radiografia de tórax podem demonstrar danos pulmonares, presença de massa única ou nódulos múltiplos distintos (criptococomas).

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