Pragas Urbanas – Quando Começou Origem e Evolução do Morcego

Pragas Urbanas - Quando Começou Origem e Evolução do Morcego

Pragas Urbanas – Quando Começou Origem e Evolução do Morcego

A origem dos morcegos é muito antiga, mas seu processo evolutivo é cercado de duvidas. Esse animal possui um esqueleto pequeno, delicado e de difícil fossilização. O registro do fóssil mais antigo possui alguma característica dos morcegos, são dentes descobertos na França e remete á época Paleoceno. Esse fóssil também apresenta características da ordem Soricidae, podendo-se associar a ambos os grupos. 

Apenas com exame dos dentes, se havia a presença de alguma estrutura alada, O fóssil denominado Icaronycteris Index encontrado em rochas Eocênicas (60 milhões de anos) e o fóssil Palaeochiroterys tupaiondon. Encontrado na Alemanha com 50 milhões de anos, são os mais antigos e completos desse animal. Mas não apresentam nenhuma característica intermediária com os morcegos atuais, sendo similar ao que encontramos .

Pragas Urbanas – A vida dos Morcegos

É o único mamífero que pode realmente voar e não apenas planar e, na natureza, pode viver até 20 anos, o que é considerado uma expectativa de vida longa. Quando comparado a outros mamíferos do mesmo porte. Devido a uma adaptação fisiológica única, os morcegos conseguem ficar pendurados de cabeça para baixo sem qualquer esforço físico. Sendo uma maneira de eficiente de poupar energia e descansar.

A asa do morcego não tem capacidade de alcançar voo sem impulso inicial, portanto é necessário subir, com a utilização das garras, em uma superfície alta para iniciar o voo. Dormindo de cabeça para baixo, em um lugar alto, o morcego está pronto para voar quando precisar escapar do abrigo.

Pragas Urbanas – Hábitos e alimentação

Os morcegos se abrigam nos mais diversos locais. Na natureza são encontrados em cavernas, tocas de pedras, dentro de tronco, ocos de árvores, folhas não aberta de algumas espécies de bananeiras e cupinzeiros. Em áreas urbanas já foram encontrados em prédios abandonados, pontes, forros de casas e prédios, interior de churrasqueiras, tubulação fluvial, pedreira abandonada e até em aparelhos de ar condicionado. Não tem apreço a climas frios.

Portanto costumam hibernar ou migrar, podendo se deslocar por até 1700km. No Brasil, nenhuma espécie hiberna e, apesar de se deslocarem bastante, não percorrem longas distâncias. Alimentam-se de sangue de animais (poucas espécies), de frutas, insetos, peixes, entre outros. As fezes dos morcegos faz mal a saúde, a Histoplasmose trata-se de uma infecção causada por um fungo. Ela também não só pode acometer o homem .

Pragas Urbanas – A evolução do morcego: ele voa na ponta dos dedos

A evolução deste mamífero transformou em asas o que antes eram mãos. Os dedos se alongaram e, entre eles, uma pele muito fina se formou. Agora é assim. Para alçar vôo, basta abrir bem os braços e depois bater palmas. Charada: o que o Batman e os verdadeiros morcegos têm realmente em comum? Muita gente talvez saiba que os morcegos são mamíferos, como o herói da história em quadrinhos, mas a semelhança mais importante é bem.

Menos conhecida. É que tanto o Batman como os seus inspiradores têm mãos quase iguais. Os dedos têm a mesma forma, são cinco em cada mão e ficam na mesma posição.Entre todos os mamíferos, porém, os morcegos são os únicos que voam. E fazem isso com os dedos. Incrivelmente longos, os dedos ganharam uma cobertura de pele que se estica a partir do corpo e das pernas do animal. A explicação para a semelhança é que a ordem.

Dos primatas (à qual pertence o ser humano) é muito próxima na história da evolução animal à dos quirópteros (nome dado à ordem dos morcegos e que significa “mão alada”). Na conformação da mão que vira asa, o único dedo que fica de fora é o polegar, tão curto que quase não se vê. Ele é o único dedo que tem unha, e geralmente é usada para coçar. Algo parecido aconteceu durante a evolução dos pássaros, segundo o professor de Zoologia.

Dos vertebrados da Universidade de Campinas (Unicamp), Ivan Sazyma. Mas, diferentemente dos pássaros, a habilidade de voar não é adquirida com rapidez. O morcego jovem não é ágil como o adulto. O problema é que as asas demoram até atingir o tamanho final — por isso, o bicho apanha muito no aprendizado. A primeira tentativa de voar acontece perto da quarta semana de vida. Mas é uma espécie de pastelão aéreo. Desengonçados.

Os jovens logo se cansam e despencam no chão — e a comédia vira tragédia. Os aprendizes de vôo, ainda sem brevê, são presas boas e fáceis para gambás, cobras e coiotes. Com isso, a maioria não passa nem do primeiro ano de vida. Os sobreviventes, porém, só vão morrer 10 anos depois. Há mesmo algumas espécies que alcançam os 30 anos — uma longevidade impressionante para um animal tão pequeno. Em algumas espécies, incluída.

A maioria das que se alimentam de insetos, os morcegos mais jovens possuem apenas 20% da capacidade das asas dos adultos. Segundo os pesquisadores americanos Rick Adams e Scott Pedersen —— que escrevem sobre o assunto na revista americana Natural History —, esse é um dado intrigante. Na idade de quatro semanas o corpo do pequeno morcego já alcança 60% do tamanho de um adulto. É essa desproporção (apenas 20%.

“Não é incomum observar pequenos morcegos com um jeito de fracassados, voltando a pé para seu poleiro, depois de uma tentativa frustrada de voar”, contam os dois cientistas. Suas asas só alcançam o tamanho máximo depois de um mês e meio de vida. Elas são formadas por finas e flexíveis membranas, irrigadas de sangue por capilares; são extremamente elásticas e têm uma grande capacidade de cicatrização.

Sem isso, um simples ferimento deixaria os animais incapacitados para caçar. Bons caçadores, eles têm olhos bem abertos. Ao contrário da crença popular, os morcegos não são cegos. Todas as espécies enxergam muito bem. A maior parte delas ainda conta com a ajuda de um sonar, ou ecolocalização. Sons emitidos pelo morcego se refletem em obstáculos: o eco é captado pelo animal que, assim, identifica com mais rapidez o que está a sua volta.

As asas demoram para se formar, mas começam a ser fabricadas antes do nascimento. Ao se concentrarem no crescimento desses mamíferos voadores, Adams e Pedersen encontraram novas informações em uma área que não tinha sido ainda bem estudada: “Nós estamos interessados em descobrir o que transforma um embrião comum de mamífero em um acrobata voador”.

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